Pressão evangélica faz MEC recuar de “linguagem neutra”
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A “linguagem neutra” proposta pelo Ministério da Educação (MEC) no Brasil, teve que ser descartada graças à pressão que sofreu por parte da bancada evangélica. O governo conservador de Jair Bolsonaro vem enfrentando diversas ações por parte da militância progressista, e esse foi um deles.
A saudação “bem-vindx” vinha sendo usada no site do MEC para cumprimentar os usuários que entravam na página do Qualifica Mais. Portanto, como parte de uma estratégia política do movimento LGBT, no lugar do “a” ou “o”, usado na Língua Portuguesa para qualificar o gênero, estava sendo substituído por “x”.
Segundo a Revista Fórum, a ação foi para romper com o “binarismo de gênero”, usando a chamada “linguagem neutra”. Porém os esforços foram nulos, pois a bancada evangélica, principal apoiadora do governo Bolsonaro no Congresso Nacional, apertou o MEC para retirar a linguagem incorreta.
Depois da pressão, a página do MEC removeu os termos e o próprio ministro da Educação, Milton Ribeiro, pastor presbiteriano, se posicionou contra o uso da linguagem. A linguagem neutra, ou a linguagem não-binária, é discutida para ser usada ao se referir a coletivos ou a alguém que não se encaixa no binarismo imposto pelos gêneros tradicionalmente aceitos pela sociedade, o masculino e o feminino.
*As opiniões expressas na matéria de caráter informativo, bem como os comentários feitos na postagem, não representam necessariamente a opinião do Novo Partido Cristão.
Uma resposta para “Pressão evangélica faz MEC recuar de “linguagem neutra””
Muito oportuna a pressão para o uso correto da língua portuguesa no site do governo (MEC). É inadmissível a descaracterização do gênero masculino e feminino em nossa língua.
Uma resposta para “Pressão evangélica faz MEC recuar de “linguagem neutra””
Muito oportuna a pressão para o uso correto da língua portuguesa no site do governo (MEC). É inadmissível a descaracterização do gênero masculino e feminino em nossa língua.