
O conselheiro de Presidentes americanos e televangelista que se tornou um dos mais importantes líderes religiosos mundiais morreu aos 99 anos.
Billy Graham, o “pastor da América”, um líder evangélico norte-americano que foi conselheiro de uma dezena de presidentes dos Estados Unidos e pregou a literalidade da palavra da Bíblia, a 200 milhões de pessoas em 185 países, de viva voz, e a muitas mais pela rádio, televisão e Internet, morreu aos 99 anos, na sua casa, na Carolina do Norte.
Ao longo da sua carreira de mais de 70 anos foi ouvido por políticos tão variados como Al Gore e Sarah Palin. Tornou-se o capelão “de facto” da Casa Branca para vários Presidentes – sobretudo para Richard Nixon.
Levou a mensagem de que “só Jesus Cristo podia resolver os problemas do mundo” desde a sua Carolina do Norte até à Coreia do Norte e à capela real do Palácio de Windsor, para a rainha Isabel II e o princípe Filipe.
Desde 1955, apareceu na lista de Gallup dos homens mais admirados pelos norte-americanos mais de 60 vezes, diz a NBC – basicamente, desde que esta questão começou a ser feita. Na festa dos seus 95 anos, num hotel da Carolina do Norte, estiveram 800 convidados, que incluíram Palin, Rupert Murdoch e Donald Trump.
“Foi provavelmente o líder religioso mais importante do seu tempo”, comentou à Reuters William Martin, autor da biografia A Prophet With Honor: The Billy Graham Story. “Não terá havido mais do que um dois Papas, ou talvez uma ou duas outras pessoas, que se tenham aproximado do que ele conseguiu.”

