Festa junina aumenta risco de acidentes com fogos de artifício (AÚDIO)
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O estado da Bahia é o que tem o maior número de internações causadas por queimaduras com fogos de artifício, em todo o país. O levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra, ainda, que entre 2008 e 2017, mais de 5 mil pessoas foram internadas por esse motivo.
Além das queimaduras, casos mais graves levam à morte: foram mais de 200 acidentes fatais, nos últimos 21 anos, em todo o país. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão, os acidentes com os fogos provocam lesões com lacerações e cortes, amputação de membros, lesões de córnea ou perda da visão e lesões auditivas.
Uma dessas, aconteceu com a defensora pública, Fernanda Morais, de Feira de Santana, na Bahia, quando ela tinha seis anos de idade.
Nos últimos 10 anos, a Bahia teve 1.037 pacientes internados, por queimaduras com os fogos tradicionais das festas juninas. Em seguida, vêm os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Juntos, os três concentram mais da metade dos pacientes. O estudante baiano, Alberto Matias, costuma soltar fogos, no Recôncavo da Bahia, na época do São João. Segundo ele, alguns tipos de artefato exigem mais cuidado de quem solta e quem assiste.
O corpo de Bombeiros do Distrito Federal alerta que os fogos são vendidos de acordo com o público e devem ter o selo do INMETRO, e só podem ser comprados em locais certificados pela corporação.
O sargento da corporação, Raimundo Silva, alerta para cuidados na hora da brincadeira. Em caso de acidentes, como queimaduras, a orientação é lavar com água fria e corrente e acionar o corpo de bombeiros no 193, ou levar a vítima ao atendimento de saúde. Fonte: Agência Brasil/EBC