Em meio ao caos da política brasileira, Rodrigo Chemim, procurador do Ministério Público, faz comparações entre a megaoperação italiana Mãos Limpas e a Lava Jato.
Marco da história pública, política e policial nacional, a Lava Jato muito se assemelha à Mãos Limpas, desde o modus operandi dos corruptos das esferas pública e privada até as manobras e desculpas que usaram para se safar da justiça.
Separadas por duas décadas, as operações revelam a corrupção sistêmica que assola Itália e Brasil, onde gestores públicos e privados drenam as esperanças e ideais de toda uma nação, desviando fortunas incalculáveis para as contas de políticos e partidos de todos os matizes ideológicos.
Uma operação nunca influenciou tanto uma eleição como a Lava Jato. A indignação da população e a busca por nomes ficha limpa mudaram o cenário do Senado e a Câmara dos Deputados, muitos nomes conhecidos não conseguiram a reeleição.
Com a investigação ainda em andamento, uma tensão também é criada, já que ninguém sabe o que vem a seguir, e quais novos nomes podem surgir.
No livro Mãos limpas e Lava Jato: A corrupção se olha no espelho, o Procurador do Ministério Público, Rodrigo Chemim, faz comparações entre a mega operação italiana Mãos Limpas e a brasileira Lava Jato.
Na obra, Chemim apresenta uma pesquisa abrangente e levanta fatos históricos sobre as duas grandes operações de combate à corrupção. Além disso, a versão atualizada de Mãos Limpas também traz um apêndice exclusivo sobre a prisão do ex-presidente Lula, sendo o único livro no mercado a retratar as evidências que levaram a sua condenação.