Cardeal católico afirma que homofobia é “uma invenção de domínio totalitário”
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Prefeito emérito da Congregação para Doutrina da Fé acredita que “amar não é obedecer à propaganda de gênero”.
O cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller – prefeito emérito da Congregação para Doutrina da Fé do Vaticano e presidente da Comissão Teológica Internacional, é conhecido por sua postura incisiva.
Em entrevista à Agência Católica de Informações (ACI), declarou que a homofobia não existe. Par ele, trata-se de uma invenção do lobby gay.
O líder católico entende que “A homofobia simplesmente não existe, é claramente uma invenção, um instrumento de dominação totalitária sobre o pensamento dos outros”.
Müller argumenta ainda que “O movimento homossexual carece de argumentos científicos e por isso construíram uma ideologia que quer dominar, buscando construir a sua realidade. É o esquema marxista, segundo o qual não é a realidade que constrói o pensamento, mas o pensamento que constrói a realidade”.
O Purpurado alemão entende que se trata de um discurso político. Ele recorda que, “na União Soviética, os cristãos eram trancados no manicômio”, medida comum nos “regimes totalitários como o nacional-socialismo e o comunismo. Atualmente, na Coreia do Norte, acontece a mesma coisa com as pessoas que não aceitam o pensamento dominante”.
Comentando as iniciativas de líderes católicos que tem um discurso favorável ao movimento LGBT, o prefeito emérito lamenta que, “hoje em dia, alguns bispos não têm a coragem de dizer a verdade e se sentem intimidados: não entendem que a homofobia é um engano que serve para ameaçar as pessoas”.
Ele fez uma comparação que chama atenção: “Nós, cristãos, não devemos ter medo das ameaças: nos primeiros séculos, os seguidores de Cristo foram presos ou despedaçados pelos animais. Hoje as pessoas são dilaceradas com o psicoterrorismo, aproveitando da sua ignorância”.
Encerrou dizendo que “de um bispo, de um sacerdote, podemos esperar que seja capaz de não retroceder ante estas ideologias. Nós somos aqueles que buscam, com a graça de Deus, amar a todas as pessoas, inclusive aquelas que experimentam atração pelo mesmo sexo; mas deixando claro que amar não é obedecer à propaganda de gênero”.