1º de Maio: NADA a comemorar e muita luta para se engajar!
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O Dia do Trabalhador, internacionalmente lembrado como uma data de denúncia à exploração sobre os trabalhadores, surgiu de uma bandeira histórica do movimento sindical: a luta pela redução da jornada de trabalho.
Em 1° de maio de 1886, iniciava-se uma greve geral promovida por trabalhadores de Chicago (USA), cuja repressão sangrenta resultou na morte de 38 grevistas. A paralisação reivindicava a redução da jornada média de trabalho de 15 para 8 horas diárias.
No Brasil, no 1º de maio comemora-se não só o Dia do Trabalho, mas também a criação do salário mínimo. A instituição do benefício foi regulamentada em 1936. Em 1940, o Decreto-Lei nº 2.162 fixou os valores. A princípio, ele era calculado de acordo com a região em que o trabalhador residia e deveria atender somente às suas necessidades básicas.
Ao longo dos últimos 75 anos, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sofreu diversas mudanças e mesmo com muitas contradições manteve garantidos um conjunto de direitos trabalhistas, o direito à organização sindical e a justiça do trabalho.
Porém, o atual governo federal promoveu uma reforma trabalhista desastrada que rasgou a CLT, conjunto de garantias de trabalho digno aos trabalhadores, promulgada curiosamente num 1° de Maio de 1943, por Getúlio Vargas.
O resultado disso tudo, somos mais de 13 milhões de desempregados, segundo o IBGE. A informalidade é a única alternativa. O emprego formal e a aposentadoria, cada vez mais distante. Resumindo, neste 1º de Maio – Dia do Trabalhador: Nada à comemorar e muita luta para se engajar!